segunda-feira, abril 13, 2009

Ajudante do Aleijadinho

Nos últimos dias tem "baixado" o espírito do ajudante de obras do Aleijadinho em mim.
Com a furadeira em mãos, fiz um monte de buraco na parede, reposicionei cortinas, quadros, espelho, enfeite e depois saí tampando com massa corrida os orifícios antigos, da gestão (morador) anterior.
Meu vizinho de cima está amando a sinfonia da construção e tem demonstrado isso com frequência. Por conta disso apelidei ele de "Segunda Voz" porque o cara reproduz exatamente o mesmo som que faço e precisamente no mesmo cômodo. Quando furo a parede do quarto, em instantes o "Barbosa" faz o mesmo, se cadencio a martelada, ele repete igualzinho (rs).
Tô quase pedindo pro "parceiro" fazer o som dele na síncope, só para deixar o conserto/concerto harmônico.

quinta-feira, abril 09, 2009

Pré Páscoa

Pra não ficar com peso na consciência (e na pança), esta semana aumentei o ritmo da corrida para equilibrar com os excessos _ovos de chocolate e bacalhau_ que serão cometidos na Páscoa, que é amanhã.
MELDELS!

terça-feira, abril 07, 2009

Gangue do sári rosa

Ninguém contesta que uma balzaquiana, na TPM, maquiada, de saia e salto alto, intimida qualquer mortal do sexo oposto. Pois é, na Índia tem uma porção delas, que metem medo em muito marmanjo quando surgem em bando e de sári rosa. Leia aqui

Jaya, jaya balzaquianas!

segunda-feira, abril 06, 2009

¿Y Por qué no te callas? - parte 2

Repercutindo o post anterior, anteontem conversei com uma grande amiga que mora no Japão e descobrimos quem faz campanha contra o novo plano de ajuda aos brasileros e peruanos: as empreiteiras. Elas não querem que os dekasseguis façam as malas porque temem falir e por isso fazem terrorismo com os imigrantes, distorcendo informações para mante-los na terra do sol nascente. Dekassegui desempregado no Japão é investimento para elas.

quinta-feira, abril 02, 2009

¿Y Por qué no te callas?

A imprensa tem noticiado que o governo japonês oferece US$3.000 para cada dekassegui brasileiro e peruano desempregado voltar para a terra natal. E ainda, cada dependente receberá US$2.000 e aqueles que recebem seguro desemprego também terão direito a uma quantia inferior de dinheiro. Quem aceitar o incentivo do Programa Regresso, que é opcional e não obrigatório, só poderá retornar ao Japão com visto de turista ou visto especial de trabalho, ou seja, o acesso será restrito, pois não se sabe por quanto tempo a crise vai durar no país. Óbvio, eles querem evitar vai e vem de gente que pegou a grana e depois quer voltar para tentar a sorte no arquipélago de novo.
E é por causa dessa nova condição de entrada no Japão que os intelectuais brazucas e associações de dekasseguis no arquipélago nipônico estão chiando e falando que é discriminação aos brasileiros e peruanos.
Discordo mais ainda deles, pois a medida está privilegiando esses imigrantes, ao contrário dos chineses, filipinos e paquistaneses que também sofrem com a crise mas não foram ajudados com nenhum auxílio financeiro. Tem certeza que os brasileiros e peruanos estão sendo discriminados?
Realmente não entendo o motivo da fúria desses caras porque as regras de imigração mudam bastante de acordo com as circunstâncias. Por exemplo, vinte anos atrás somente os filhos de japoneses tinham o direito ao visto de trabalho no Japão, passado algum tempo os netos também e mais tarde foi estendido até para o(a) esposo(a) da terceira geração.
Esses causadores de má opinião só sabem reclamar de tudo e confundir mais a cabeça dos pobres diabos dekasseguis. Se o Japão não faz nada, reclamam que os brasileiros sofrem preconceito, se oferece ajuda, resmungam que é pouco e tem má intenção. ¿Y Por qué no te callas?
Sugiro deixar esses "pensadores" sem dinheiro, sem emprego, sem perspectiva de melhora nos Estados Unidos e na Europa. Lá eles tramam um jeito bem sacana de expulsar o estrangeiro desempregado: a imigração não renova seu visto, a pessoa fica clandestina e depois é detida no departamento de imigração até ser deportada para a terra natal. Uma vez deportado, o cidadão não pode voltar NUNCA mais pra lá. Isso sim é cruel.

quarta-feira, abril 01, 2009

Dando c...

Meados dos anos 80 quando era uma pré-adolescente, tive uma amiga cuja mãe era divorciada. A mulher tinha trinta e poucos anos, dona de uma loja de roupas, era simpática, bonita e vaidosa. Prato cheio para os fofoqueiros, que não tiravam os olhos da janela quando a mulher aparecia na rua de saia, meia calça e botas.
Minha amiga e eu brincávamos quase todas as tardes na rua e revezávamos de tomar lanche na minha casa ou na casa dela. Quase sempre, quando estava de saída a mãe da minha amiga chegava do trabalho, poucas vezes acompanhada do namorado, cuja aparição atiçava a língua ferina da vizinhança.
Era ingênua e não entendia o motivo das pessoas falarem mal dela, pois a mulher era na dela, não era o tipo de gente espaçosa que ouvia som alto, jogava lixo na rua ou que tinha cachorro que defecava na frente da casa alheia. Quando a divorciada começou a reforma na casa os comentários maliciosos acaloraram mais ainda no bairro.
Um dia, uma vizinha invejosa e machista a encontrou na rua. Não se aguentando de curiosidade ela perguntou:
- Com que dinheiro você conseguiu reformar a casa?
A balzaquiana retrucou:
- Dando o c... pro seu marido!