terça-feira, abril 22, 2008

Tremor de terra

Até que enfim que a terra tremeu. Mas não foi o suficiente para abrir um buraco nas redações e engolir todos os jornalistas malas que cobrem o caso Isabella.
Já estou pressentindo os focas pentelhando os especialistas das universidades federais até de madrugada, querendo saber se há risco de uma catástrofe no país, falando da escala Richter sem ter o mínimo conhecimento científico e a aplicação dela (que na verdade é uma escala logarítmica, ou seja, infinita).
E por não saberem disso, desconhecem que a movimentação das placas tectônicas são mais comprometedoras num terremoto do que o grau na temida escala. Explico.
Quando as placas deslizam, chamado vulgarmente de terremoto horizontal, os estragos são menores e chegam, em geral, a balançar as construções, mesmo que o abalo tenha sido 4,0. Mas quando as placas sobem e descem, os danos são bem maiores, mesmo com um tremor de 3,0, considerado como ameno.
Aqui onde moro, alguns bairros sentiram um tremorzinho. Eu não senti nada, talvez porquê eu estava na aula de yoga e no momento do terremoto eu estava na meditação (rs). Soube quando cheguei em casa e os telejornais só falavam nisso e daí sentei no micro pra postar aqui.
Infelizmente, sei o que é um terremoto, pois já passei por três maus bocados, quando morei no arquipélago nipônico. Ele dura questão de segundos, mas parecem minutos, horas e a sensação é de total impotência por não ter para onde fugir.
E naquele momento, um pensamento não saia da minha mente, que era sair correndo com a roupa do corpo, pegar um avião e voltar imediatamente pro Brasil.

sexta-feira, abril 18, 2008

Tocha olímpica é o "Ó"

Existe uma coisa que eu gostaria de fazer imediatamente é apagar a tocha olímpica. A minha vontade é de pegar uma mangueira dos bombeiros e dar um banho no bastão e naquele povo baba ovo que fica em volta, correndo e fazendo escolta para um fogo simbólico.
Se isso acontecesse, além de me sentir realizada e fazer a alegria dos tibetanos, de bônus ia chover propostas para posar em revistas masculinas, ia ganhar um programa na TV e até ser indicada à próxima Lama (rs).
Brincadeiras a parte, eu curto as olimpíadas porque volta a atenção dos países ao esporte, mas não vejo graça nenhuma naquele fogo móvel. Se a chama fosse mantida ininterruptamente acessa desde a Grécia, a tocha teria o seu “valor” e tal, mas me desencantei quando vi um atleta apagando o fogo ao entrar num busão e acendendo depois de sair do veículo, apertando um botãozinho igual ao que acende a boca do fogão de cozinha, aliás, isso tem gerado muitas gargalhadas na cozinha de casa. Jaz fogo olímpico.
E se eu estivesse num dos trajetos da tocha eu me juntaria aos manifestantes só pra apagar aquele foguinho chinfim, que nem presta para assar queijo coalho.

quinta-feira, abril 17, 2008

Mapeamento hipócrita

Acabei de ler a notícia de que a Federação do Comércio vai entrevistar homossexuais para mapear os locais que "tratam bem" e os que "tratam inadequadamente os gays". Os que tiverem boa avaliação vão ganhar um selo de qualidade e os lugares "não amistosos", serão recomendados treinamentos.
Surgiro a mesma Federação entrevistar heterossexuais para realizar o mesmo tipo de avaliação, mas em estabelecimentos que tratam bem ou mal os não-gays.

segunda-feira, abril 07, 2008

Estágio no Vaticano

Esperar para ser atendida pelo gerente de banco é pior que ficar de pé na fila do caixa.
As pessoas acham que o engravatado é secretário de Deus e ficam chorando as pitangas, descascando o abacaxi, se lamentando da vida...E o tempo passa, e o tempo passa, e os problemas não páram.
Comentei com uma senhora, sentada ao meu lado, que aquelas pessoas agem como se estivessem num confessionário. Mas para minha surpresa, a mulher me disse que na cabine do vigário o atendimento é mais ágil e organizado do que do banco!
Segundo ela, o pecador agenda um horário com o padre e ao chegar lá tem que ser objetivo, contar os pecados sem rodeios e chororô, ouvir o sermão e depois sair rezando.
Vou sugerir aos gerentes de bancos a fazerem um estágio no Vaticano.